14/04/2014

Séries: Game of Thrones


O episódio 2º da quarta temporada da série Game of Thrones, transmitida no Brasil pela HBO, foi o momento mais aguardado por esta que vos escreve.


ATENÇÃO: SPOILER A PARTIR DAQUI.

Lembro-me como se fosse hoje, um ano atrás quando lia o livro 3 - A Tormenta de Espadas e qual foi meu sentimento através dos acontecimentos. Logo após o fatídico “Casamento Vermelho” fiquei completamente desolada (sim, sou partidária da família Stark). Entretanto, ao me deparar com a “próxima” cena do terceiro livro quase dei pulos de alegria. Imagine: euzinha, 6 horas da manhã, dentro de um ônibus lotado (tive a sorte de ir sentada), com meu pequeno grande livro nas mãos. Estava totalmente triste por continuar lendo: “O que será de mim sem meu Robb.” E fui levando a leitura. Quando para a minha felicidade... O casamento de Joffrey e Margaery Tyrell (conhecido como Purple Wedding – Casamento Roxo).

Primeiro vem acontecimentos desagradáveis, quando o rei faz encenações da guerra usando anões e humilha Tyrion colocando-o como seu “copeiro”. Lendo o livro queria colocar minhas mãos no pescoço do fedelho. Segurando minha raiva, vem o resto da história e... Joffrey morre envenenado.


“O quê?” Não acreditei. Voltei um pouco no texto e li novamente. Meu coração começou a disparar (isso acontece muito quando leio coisas emocionantes – efeitos que a leitura causa em minha pessoa), comecei a tremer. “Não pode ser.” Comecei a rir. Povo do ônibus me olhou praticamente me chamando de louca. Fiz gestos de “yes” com as mão, ri, dei pulinho no banco. Joffrey morreu envenenado. “Que maravilha.” Morte de Ned quase vingada. Agora faltam mais alguns. 

Ai, que alívio.

Engraçado, no post anterior em que falei de morte de um personagem, foi extremamente triste pra mim. Agora fico mais do que satisfeita. 


Ontem, como já esperava o que iria acontecer, estava toda felizinha. Minha irmã (que só a acompanha a série pela tv) não entendia meu “ar de graça”. Quando da cena de “humilhação”, foi tão pesado, tão revoltante que eu só falava: “toma mais vinho seu idiota, toma mais vinho”. Minha irmã não entendia o que queria dizer, perguntando o porquê, se ele iria engasgar. E eu só dizia: “Ele vai ver. Toma mais vinho filhinho da mamãe desprezível.” Então quando Joffrey dá seu primeiro engasgo, eu que estava deitada no sofá, me levantei. “Agora eu quero ver, agora eu quero ver.”, eu dizia. 

Foi o envenenamento mais bonito que vi na vida. Aquele rostinho gracinha ficou deplorável. Admito que foi horrível, mas eu gritava: “Morre, mimadinho, morre.” Minha irmã ainda sem entender, ficou na dela. Ela: “Uai, o que aconteceu? Ele engasgou?”. Aí eu disse: “Ele morreu beeem envenenado, sô.” 

Agora, vamos descrever a cena na série de TV. Primeiro: o sofrimento, de verdade, de Cersei. Achei engraçado ela correndo e empurrando Margaery para chegar ao filhinho. “Meu filho”, ela diz consternada ao ver o rapaz agonizando. Ela sofre (ela sofre de verdade, e quase nunca acontece isso), respira. Então Tyrion pega a taça. E em um segundo a rainha regente já está pronta para atacar, olhando com ódio para Tyrion: “Ele fez isto. Ele envenenou o meu filho, seu rei.” E grita para prendê-lo. Arrepiou. 

Tenho que dizer que excelente atuação dos personagens: Jack Gleeson e Peter Dinklage. Cersei é uma vaca, mas a Lena Headey como a rainha regente (ou ex-rainha) é incrível. Atuações de primeira. Cena muito bem feita. O visual é lindo (quando li não imaginei tão bonito). 


Não descanse em paz, Rei Joffrey.

Quer rever a cena? Está aí: Morte de Joffrey Baratheon - Game of Thrones (já revi umas 10 vezes - e tenho que rir em todas as vezes maldade). 


Fontes:
Google
Banco de Series
Youtube
Pure Break


05/04/2014

Tributo a Will Gardner - The Good Wife


 
Mais uma vez volto a escrever sobre The Good Wife. Porém, hoje estou CHOCADA.

Deixa eu começar a contar a você que tenho um esquema de horários para ver as séries. Como não tenho muito tempo, mas é meu momento de lazer, vou fazendo um horário para que consiga ver todas as séries que acompanho durante a semana. Divido com séries que adoro com as mais fracas. E aí chega sexta-feira. Onde vejo minhas séries favoritas atualmente – The Good Wife e Nashville.

Em primeiro, vejo os caso de TGW e fico toda feliz e saltitante. Hoje fui assistir o episódio 15. “O” episódio 15 e não acreditei quando cheguei ao final. Na verdade não estou aceitando/acreditando até agora. Fico pensando, como algo na ficção pode ter um efeito tão devastador no nossa mente. Os últimos minutos do episódio foram terríveis. Eu não esperava e não queria esperar.

ATENÇÃO: SPOILER A PARTIR DAQUI.

                                   

Antes deste fatídico episódio, havia lido que Josh Charles iria sair da série, mas como não tenho lido sobre qualquer desses assuntos peço desculpas não dei muita atenção. Pensei que fossem só mais um desses comentários que fazem para a próxima (que seria a 6ª) temporada.

“Dramatics, Your Honor” começou bem. Voltando ao caso de Jeffrey Grant (Hunter Parrish). Will, o advogado determinado, inteligente e competente acreditava que seu cliente era inocente (e eu também). Não sei se ainda iremos saber. Estava, como em todos os seus casos, como um leão atrás de provas da inocência de seu cliente, contando sempre com a competência de Kalinda (Archie Panjabi). Suas ações, gestos, mostravam quando estava bem com o que achava e como ficava mal quando não achava nada para ajudar Grant.

Todo o episódio foi bem tranquilo. Ainda continua a saga de Nelson Dubeck (Eric Bogosian) procurando brechas dos advogados e outros participantes na eleição de Peter Florrick (Chris Noth) para Governador, para confirmar se houve fraude nos votos. O encontro entre Alicia (Julianna Margulies) e Will foi bem camarada. Alicia foi sincera quanto ao fato de os pais de Jeffrey querer uma segunda opinião sobre o caso (agora eu entendi o episódio 14 aí, o encontro entre os dois no bar. Foi amigável e de verdade vi a volta da “amizade”). E Kalinda dizendo a Will que queria sair para “fazer outras coisas” (gostei da fala “quer um abraço”, que Will brinca com Kalinda – deveria ter rolado).

E então chega ao final. Grant se vê em um beco sem saída. A gente percebe que ele está atormentado com tudo aquilo. Olha para todos os lados. O professor que foi o primeiro suspeito, o júri, o policial ao lado, os advogados e juiz discutindo algo, a porta de saída da sala. Então ele olha para o coldre do policial, aberto. Arma desprotegida... Will Gardner desprotegido.

Vemos a sala de julgamento em que Diane Lockhart (Christine musa Baranski). Kalinda no corredor. E ouvimos tiros...

“Tribunal do Will”, diz Diane. Confusão. Pessoas gritando, correndo. Policiais checando a cena (fugindo do rapaz armado). Kalinda é impedida de entrar, mas consegue desvencilhar e entra na cena. Ouvimos barulho de uma arma sem bala sendo disparada. Jeffrey, acho que tentando fugir do que fez e agora na certeza de que é um criminoso (pelo menos daqueles ali - e não importava o outro crime, nosso personagem masculino favorito poderia ser o alvo), tenta tirar sua vida. Mas agora já não dá mais.

Um sapato jogado. Um corpo no chão. Só vemos os pés. Um pé com sapato e outro apenas com a meia. Kalinda se aproxima. Pensei que Will estaria escondido em algum lugar e tentaria falar com o Jeffrey. Entretanto, vi Will baleado no pescoço. Finn Polmar (Matthew Goode) aperta o ferimento, estancando o sangramento.

Nessa hora eu pensei: “Will vai morrer? Não pode ser. Ele é a alma da série. Não pode”. Aí lembrei das séries The Walkind Dead e Game of Thrones que vai matando personagens importantes como se trocasse de roupa.

Não queria acreditar no que tinha visto. Foi um tiro certeiro, no pescoço. Parecia profundo. Sabe quando você sabe o que vai acontecer, mas faz de tudo para não acreditar. Pois é, foi assim. Não, não, não. Não poderia ser. Will não. O que será de mim sem Josh para ver toda semana. Não pode.

Pode. E foi. Will Gardner morreu. Quando Kalinda olha na maca e que novamente vemos os pés, um descalço e o outro calçado. Um pano branco sobre o corpo. É o corpo de Will. Kalinda chora. Diane chora. Revi a cena e chorei. Eu não acredito até agora. Eu tremi. Não podia ser. E a apreensão final veio quando Alicia pega o celular e é um telefonema de Kalinda. Fade Out.

Episódio morno durante quase 40 minutos e o final foi uma bomba. É um personagem que realmente sentirei falta em todas as séries que já vi e que vejo. Ele era importante para o drama. Josh Charles é um excelente ator, mas infelizmente não o veremos mais ali. Escolha do ator e escolha dos criadores. É difícil quando o ator sai da série, mas sem morrer, fica sempre um gostinho de quero mais (caso de Emily Prentiss em Criminal Minds). Agora será diferente. Quem sabe um flashback ou algo assim, mas participações nos casos atuais, impossível. Tudo depende de seus roteiristas agora.


Adeus Will Gardner, descanse em paz. Foi um dos advogados mais fodões da ficção. Sou fã.

PS: Não consegui prestar atenção direito em Nashville. Toda hora que se falavam em Will Lexington eu lembrava: O Will Gardner morreu.


Fontes:
Imagens
: Google.com

04/04/2014

Para passar o tempo...


Sorte ao contrário

Sabe aquelas histórias que o povo conta de dias de má sorte? Um dia inteiro de acontecimentos ruins? Nunca pensei que realmente pudesse acontecer, mas aconteceu comigo.

Estudo no período da tarde, mas nesse dia a aula começaria um pouco mais tarde. Num primeiro momento resolvi ir a outro lugar que precisa há muito tempo. Até então tudo certo. Tive que pegar dois ônibus para chegar, entretanto, estavam vazios e o trânsito tranquilo. Cheguei ao meu destino mais rápido que imaginava.


Então foi aí que a saga começou... (lembrei de uma animação que fiz, coloquei a música “The Raiders March”. Veja: Antes Mesmo de Nascer...). Quando cheguei ao meu destino começou a chover. Pouco. De leve. Fazia cócegas no nariz. Resolvi o que fui resolver. Quer dizer, se deu errado... Não resolvi o que fui resolver. Os papéis que fui buscar não estavam lá. Teria que fazer outro protocolo e esperar, depois de um dia, para ir buscar. Logo, minha ida foi em vão.

Ao sair do local, eis que a chuvinha leve tinha virado um vendaval. A portaria do estabelecimento começou a inundar. Começaram a sair insetos (baratas – grandes) pelo boeiro. Estava quase impossível de sair. Alguns se arriscavam. Chegavam, saiam. Só que eu não queria atrapalhar meu cabelo, molhar minha roupa bonitinha.


A chuva diminuía, aumentava, diminuía. Foi quando decidi que não daria para ir para a aula. De qualquer jeito chegaria molhada. E ficar a tarde inteira com a roupa molhada, ninguém merece. (Visto que já passei por isso algumas vezes, inclusive no Rock In Rio 2011, quando esperava o Sr. Axl Rose entrar no palco.)

Pois bem, fui embora para casa. Só não esperava que seria um looongo caminho.

Iria pegar o caminho mais fácil e rápido para chegar em casa. Saí do local onde estava, debaixo de uma chuva tremenda. Relâmpagos a todo “gás”. Estava tudo inundado na portaria. Tudo bem, isso iria me molhar mesmo. Só que quando cheguei na avenida.... A água alcançava minha canela. Tampava meus lindos sapatinhos DE PANO. E o vento? O vento queria me roubar minha sombrinha. Porém eu sou forte e consegui segurar. Foi um exercício físico pesado para os meus braços. Uma hora na musculação.

Fiquei um tempo gigantesco no meio da avenida esperando o sinal fechar. Carros jorravam água adoidado (aí tive sorte, pois onde estava, na rua, tanto atrás quanto à frente, não passavam carros). A chuva só aumentava. A inundação só aumentava. E os trovões só aumentavam. Juro que pensei que morreria com um raio ali. Toda molhada, sombrinha com parte de metal, com os pés submersos na água: “Pronto, serei eletrocutada aqui, sozinha.”

Por Deus, atravessei sem que nenhum raio me pegasse. Fui pro ponto de ônibus. Era longe. Mas vinha chegando um ônibus que conhecia e decidi que iria pegá-lo. Quando, dentro daquele mormaço que estava o coletivo, dei por mim que peguei o ônibus errado. Não era o caminho que deveria pegar. Teria que andar muito para pegar o ônibus que iria para casa.


“Pelo menos”, pensei eu, “conhecia o caminho. Sabia onde estava e para onde deveria ir”. E lá fui eu, na coragem. A chuva ainda era forte e todo o caminho, o passeio estava inundado. Parei um instante esperando o semáforo fechar, quando percebi que minha cabeça estava toda molhada. Escorria água pelo meu rosto. Guarda-chuva estava furada! Não acreditei e comecei a rir. Era uma sombrinha nova, linda, grande e... FURADA. Nem precisava mais. Estava molhando toda mesmo. Mas o pior era a inundação. Pelo menos eu não era a única. Algumas pessoas se aventuravam (algumas mulheres se aventuravam, os homens estava se escondendo – não se fazem mais homens como antigamente, ou os homens nunca foram corajosos mesmo... Sorry!). Foi que então......

Cheguei no ponto de ônibus. Que chegou rapidinho. Vazio.

E cheguei em casa. Demorou um pouquinho, mas não foi tanto.

A noite minha cabeça começa a doer. Comecei a perder a voz.

No outro dia corpo doendo. Garganta e ouvidos doendo. E a cabeça? Estourando.

Bem-vindo Senhor Resfriado.


Atchim...


Fonte:  
Imagens: Google.com

07/02/2014

Tecendo um papo sobre novelas...

Tento ver a maioria das coisas que estão passando na TV. Não tem jeito, sou uma profissional da Comunicação, tenho um blog que fala sobre o assunto, quero ser roteirista um dia, etc. É algo que alguns professores falam na faculdade: temos que ver TV. Já me falaram que deveríamos ver até Big Brother. Entretanto, peço desculpas a eles: Não consigo ver BBB, ainda mais depois de todos esses anos. Não dá. Cansou, gente. Pode ser um programa que gera vários assuntos, mas como acontece com muitas outras coisas e programas de TV: eu perdi a paciência para tudo isso. Foi o mesmo o que aconteceu com as novelas.
Tenho que admitir que há muito tempo não tenho assistido novelas. Eu costumo fazer o seguinte: vejo o primeiro capítulo, para conhecer os personagens principais. Depois vejo só o último capítulo. O final. A solução dos problemas ou não. Não estou tendo paciência nenhuma. As “fofocas” das novelas saem em todas as revistas possíveis, em sites, então pronto: já sei o que está acontecendo. A última novela da Globo, das 21h (?), “Amor à vida” já me espantou pela abertura chata. Durante as chamadas, antes de começar a novela, percebi o quão chato aquilo seria. Aí o personagem do Mateus Solano fez o maior sucesso. Mesmo assim, nem o primeiro capítulo eu assisti. Vi o final. O último dia. Entendi toda a novela alí. Admito para você que adorei o final. Digno. O personagem ficou “bonzinho”, mas a língua afiada continuou. (Eu sei disso, pois li vários sites onde falava disso.) Mas a cena do beijo gay masculino foi bem legal, xó preconceito. Eles se amam, que mal tem em se beijarem. Amei a cena final onde pai diz ao filho que o ama. Cena inspirada no filme “Morte em Veneza” (que eu não vi – procurei depois no Youtube). Foi um final de novela que eu realmente gostei.


Aí veio a nova novela: “Em família”. Quando eu digo que não tenho paciência, eu estou dizendo de verdade que não tenho paciência. Falei que assistiria o primeiro e depois o último, como faço ultimamente (faço para ter assunto por aí!). Eu detesto, detesto essa coisa de “fases” em novela. Que pelo menos conte tudo no 1º capítulo e pronto. Essa enrolação não é comigo.

Comecei a ver a novela, mas eu queria sair correndo da sala. Não conseguia ficar vendo. Tive que pegar um livro. Fui lendo o livro e pegando “partes” da novela, porque estava muito, muito chata de ver. Até a minha mãe ficou cansada: “Que novela chata!”, ela falou. Aguentei até o fim. Só que os outros não consegui mais assistir.

Minha conclusão foi a seguinte: aquele amor desde criança entre os primos não me convenceu. Não sei onde aquilo é amor. Aquilo é doença. Não vi no “olhar” dos personagens aqueeeele amor, sabe. Aquele amor que deixa com frio na barriga (ou borboletas), perna bamba. Se fosse amor de infância de verdade seria diferente. Agora, não sei se foi pelo texto ou se pelos atores, mas não me convenceu. Não sei como será o desenvolvimento da história, mas não torceria para o casal principal ficar junto (Helena e Laerte). Ok, os atores mais jovens não me convenceu, mas a atuação até que foi boazinha. Nada para dizer aí. Espero, de verdade, que Gabriel Braga Nunes e Júlia Lemmertz (excelentes atores) possam convencer (se é que é para ter amor verdadeiro aí).

Não quero dizer que novela é de todo ruim. Não é isso. Só é muito cansativo. Eu gosto de filmes e séries de tv por ser mais ágil, mais rápido. Filme tem que convencer em poucas horas e séries têm de convencer em cada episódio, senão a temporada não cola. Lembro que era aficionada em novelas mexicanas (ok, muitos vão me zoar agora). Eu adorava. Hoje, eu realmente não vejo mais novelas, mas tem uma no SBT que é bem engraçada (pena que não consigo ver, pois estou no meu horário de estudos): “Por ela sou Eva”. Lógico que novela mexicana é meio “8 e 80” (tem uma mocinha muito boba e um vilão muito vilão, capaz de tudo). É praticamente tudo do mesmo. Tem umas coisas legais, mas também tem coisas bem toscas.


Novelas da Record também me fizeram bem por um tempo. Teve uma, que não lembro o nome, que era bem legal (acho que era a história de gêmeos que foram separados ao nascer). A história estava boa. Quando eu achei que estava acabando, saber que tudo ia ficar bem, a nossa querida emissora Record decidiu prorrogar o fim da novela. Oi? Quando eu fiquei sabendo nem vi o final. Parei por ali mesmo. Chatice. Não gosto de coisa lenga, lenga, tem que ser ágil. Aí teve aquela “Mutantes”, chata, que criaram até uma “2ª temporada”, mais chata ainda. A Record até tem umas produções bacanas. Teve uma com o Gabriel Braga Nunes que foi interessante. Só que meu interesse por novelas foi se acabando. Não tinha mais jeito.

É isso. Teci minha opinião sobre novelas. E eu sei todas que estão no ar (claro, procurei na internet):
- Globo: Caras e Bocas (não vi a primeira vez e não me interessa nesta segunda); Joia Rara (parece bacaninha, mas me falta paciência); Além do Horizonte (nunca tive interesse em ver nenhum capítulo, nem o 1º); Em Família (vi o 1º capítulo, chata).
- Record: Pecado Mortal (tenho vontade de ver, ainda não tive “tempo”).
- SBT: A Madrasta (boa, mas já vi uma vez, não quero ver de novo); Café com Aroma de Mulher (boa, mas já vi uma vez, não quero ver de novo); Chiquititas (vi um pouco da 1ª versão, mas já achava chatinha); O Privilégio de Amar (boa, mas já vi uma vez, não quero ver de novo); Por Ela Sou Eva (boa, só não dá para eu ver); Rebelde (não tive interesse na 1ª vez, não tenho interesse agora – nem sei quantas vezes foi ao ar).


Continue acompanhado novelas, se é isso que você gosta. Elas podem trazer assuntos muito interessantes, jogar os preconceitos de lado e dar lições. E isso é tudo muito válido. Só que tem historinhas bobas no meio isso tem... E como tem. 

Imagens: Google.com

06/02/2014

Séries: The Middle

Eu gosto muito, muito mesmo da série The Middle. O seriado está em sua 5ª temporada. Tenho que admitir que não vi desde o começo. Consegui ver alguns episódios da 1ª e 2ª temporadas e acompanho desde a 3ª.

Estreou em 2009 e mostra uma família de classe média, os Heck: Frankie Heck e seu marido Mike Heck. Eles residem na cidade (fictícia) de Orson em Indiana. São pais de Axl, Sue e Brick.


A gente consegue ver que família é tudo igual em qualquer lugar, seja aqui no Brasil, seja nos Estados Unidos (onde é ambientada a série). A cultura pode ser bem diferente, mas no final a relação entre pais, filhos, vizinhos, amigos e outros da família é tudo igual. 

Vários episódios me tocaram. Teve um, que não lembro qual episódio é, depois faço uma pesquisa sobre isso, mas me fez chorar baldes de lágrimas. Outro que gostei muito foi desta 5ª temporada. O episódio 6 (The Jump) me fez ver como os Heck se parecem tanto com os Magalhães

CUIDADO! A partir daqui há spoiler.


Frankie sempre é alvo das piadas da família, e mostra vários desses momentos. Sue entrou para o time de vôlei e estava treinando “pulos”. Assim, colou na parede uma tabelinha de cores para tentar acertar o mais alto possível. Mike alcançou fácil o mais alto, claro. Axl conseguiu o mais alto também. E Brick quase acertou o mais baixo.Então era a vez de Frankie. Quando ela foi tentar, ela abaixou tanto que a coluna não permitiu que ela conseguisse pular. Ela acabou ficando “travada”, agachada no chão. (Tenho que dizer que foi muito engraçado). Então ela sai de casa chateada e no caminho “acha” um cachorro. Ela o chama carinhosamente de Colin Firth (eu adorei o nome – um dos meus atores favoritos). Foi lógico que o relacionamento com o cachorro foi o melhor possível. Ela se sentiu útil e amada. Até que chega o dia em que eles não querem o cachorro e ela fica chateada por ele ser o único que a ama. Porque os outros só sabem zoar dela. E diz à sua família tudo que estava sentindo. 

E aí vem a parte “igual em todas as família”. Mike, Axl, Sue e Brick pedem desculpas. Axl diz coisas que ninguém entende, mas no fim dá tudo certo. E eles até ajudam Frankie a conseguir pular no “pulômetro” de Sue. 


Sua família pode te por pra baixo, mas eles sempre te ajudam de alguma maneira. 

Gosto de assistir The Middle por isso. Vejo minha família lá. É muito igual. E se por algum motivo estou com raiva deles aqui, depois que vejo um episódio a raiva sempre vai embora, pois independente de “problemas” você vai sempre amá-los e você sabe que pode contar sempre com eles! 

Imagens: ABC.com e Google.com.br