O episódio 2º da quarta temporada da série Game of Thrones, transmitida no Brasil pela HBO, foi o momento mais aguardado por esta que vos escreve.
ATENÇÃO: SPOILER A PARTIR DAQUI.
Lembro-me como se fosse hoje, um ano atrás quando lia o livro 3 - A Tormenta de Espadas e qual foi meu sentimento através dos acontecimentos. Logo após o fatídico “Casamento Vermelho” fiquei completamente desolada (sim, sou partidária da família Stark). Entretanto, ao me deparar com a “próxima” cena do terceiro livro quase dei pulos de alegria. Imagine: euzinha, 6 horas da manhã, dentro de um ônibus lotado (tive a sorte de ir sentada), com meu pequeno grande livro nas mãos. Estava totalmente triste por continuar lendo: “O que será de mim sem meu Robb.” E fui levando a leitura. Quando para a minha felicidade... O casamento de Joffrey e Margaery Tyrell (conhecido como Purple Wedding – Casamento Roxo).
Primeiro vem acontecimentos desagradáveis, quando o rei faz encenações da guerra usando anões e humilha Tyrion colocando-o como seu “copeiro”. Lendo o livro queria colocar minhas mãos no pescoço do fedelho. Segurando minha raiva, vem o resto da história e... Joffrey morre envenenado.
“O quê?” Não acreditei. Voltei um pouco no texto e li novamente. Meu coração começou a disparar (isso acontece muito quando leio coisas emocionantes – efeitos que a leitura causa em minha pessoa), comecei a tremer. “Não pode ser.” Comecei a rir. Povo do ônibus me olhou praticamente me chamando de louca. Fiz gestos de “yes” com as mão, ri, dei pulinho no banco. Joffrey morreu envenenado. “Que maravilha.” Morte de Ned quase vingada. Agora faltam mais alguns.
Engraçado, no post anterior em que falei de morte de um personagem, foi extremamente triste pra mim. Agora fico mais do que satisfeita.
Ontem, como já esperava o que iria acontecer, estava toda felizinha. Minha irmã (que só a acompanha a série pela tv) não entendia meu “ar de graça”. Quando da cena de “humilhação”, foi tão pesado, tão revoltante que eu só falava: “toma mais vinho seu idiota, toma mais vinho”. Minha irmã não entendia o que queria dizer, perguntando o porquê, se ele iria engasgar. E eu só dizia: “Ele vai ver. Toma mais vinho filhinho da mamãe desprezível.” Então quando Joffrey dá seu primeiro engasgo, eu que estava deitada no sofá, me levantei. “Agora eu quero ver, agora eu quero ver.”, eu dizia.
Foi o envenenamento mais bonito que vi na vida. Aquele rostinho gracinha ficou deplorável. Admito que foi horrível, mas eu gritava: “Morre, mimadinho, morre.” Minha irmã ainda sem entender, ficou na dela. Ela: “Uai, o que aconteceu? Ele engasgou?”. Aí eu disse: “Ele morreu beeem envenenado, sô.”
Agora, vamos descrever a cena na série de TV. Primeiro: o sofrimento, de verdade, de Cersei. Achei engraçado ela correndo e empurrando Margaery para chegar ao filhinho. “Meu filho”, ela diz consternada ao ver o rapaz agonizando. Ela sofre (ela sofre de verdade, e quase nunca acontece isso), respira. Então Tyrion pega a taça. E em um segundo a rainha regente já está pronta para atacar, olhando com ódio para Tyrion: “Ele fez isto. Ele envenenou o meu filho, seu rei.” E grita para prendê-lo. Arrepiou.
Tenho que dizer que excelente atuação dos personagens: Jack Gleeson e Peter Dinklage. Cersei é uma vaca, mas a Lena Headey como a rainha regente (ou ex-rainha) é incrível. Atuações de primeira. Cena muito bem feita. O visual é lindo (quando li não imaginei tão bonito).
Não descanse em paz, Rei Joffrey.
Quer rever a cena? Está aí: Morte de Joffrey Baratheon - Game of Thrones (já revi umas 10 vezes - e tenho que rir em todas as vezes maldade).
Fontes:
Banco de Series
Youtube
Pure Break
0 comentários:
Postar um comentário