05/04/2014

Tributo a Will Gardner - The Good Wife


 
Mais uma vez volto a escrever sobre The Good Wife. Porém, hoje estou CHOCADA.

Deixa eu começar a contar a você que tenho um esquema de horários para ver as séries. Como não tenho muito tempo, mas é meu momento de lazer, vou fazendo um horário para que consiga ver todas as séries que acompanho durante a semana. Divido com séries que adoro com as mais fracas. E aí chega sexta-feira. Onde vejo minhas séries favoritas atualmente – The Good Wife e Nashville.

Em primeiro, vejo os caso de TGW e fico toda feliz e saltitante. Hoje fui assistir o episódio 15. “O” episódio 15 e não acreditei quando cheguei ao final. Na verdade não estou aceitando/acreditando até agora. Fico pensando, como algo na ficção pode ter um efeito tão devastador no nossa mente. Os últimos minutos do episódio foram terríveis. Eu não esperava e não queria esperar.

ATENÇÃO: SPOILER A PARTIR DAQUI.

                                   

Antes deste fatídico episódio, havia lido que Josh Charles iria sair da série, mas como não tenho lido sobre qualquer desses assuntos peço desculpas não dei muita atenção. Pensei que fossem só mais um desses comentários que fazem para a próxima (que seria a 6ª) temporada.

“Dramatics, Your Honor” começou bem. Voltando ao caso de Jeffrey Grant (Hunter Parrish). Will, o advogado determinado, inteligente e competente acreditava que seu cliente era inocente (e eu também). Não sei se ainda iremos saber. Estava, como em todos os seus casos, como um leão atrás de provas da inocência de seu cliente, contando sempre com a competência de Kalinda (Archie Panjabi). Suas ações, gestos, mostravam quando estava bem com o que achava e como ficava mal quando não achava nada para ajudar Grant.

Todo o episódio foi bem tranquilo. Ainda continua a saga de Nelson Dubeck (Eric Bogosian) procurando brechas dos advogados e outros participantes na eleição de Peter Florrick (Chris Noth) para Governador, para confirmar se houve fraude nos votos. O encontro entre Alicia (Julianna Margulies) e Will foi bem camarada. Alicia foi sincera quanto ao fato de os pais de Jeffrey querer uma segunda opinião sobre o caso (agora eu entendi o episódio 14 aí, o encontro entre os dois no bar. Foi amigável e de verdade vi a volta da “amizade”). E Kalinda dizendo a Will que queria sair para “fazer outras coisas” (gostei da fala “quer um abraço”, que Will brinca com Kalinda – deveria ter rolado).

E então chega ao final. Grant se vê em um beco sem saída. A gente percebe que ele está atormentado com tudo aquilo. Olha para todos os lados. O professor que foi o primeiro suspeito, o júri, o policial ao lado, os advogados e juiz discutindo algo, a porta de saída da sala. Então ele olha para o coldre do policial, aberto. Arma desprotegida... Will Gardner desprotegido.

Vemos a sala de julgamento em que Diane Lockhart (Christine musa Baranski). Kalinda no corredor. E ouvimos tiros...

“Tribunal do Will”, diz Diane. Confusão. Pessoas gritando, correndo. Policiais checando a cena (fugindo do rapaz armado). Kalinda é impedida de entrar, mas consegue desvencilhar e entra na cena. Ouvimos barulho de uma arma sem bala sendo disparada. Jeffrey, acho que tentando fugir do que fez e agora na certeza de que é um criminoso (pelo menos daqueles ali - e não importava o outro crime, nosso personagem masculino favorito poderia ser o alvo), tenta tirar sua vida. Mas agora já não dá mais.

Um sapato jogado. Um corpo no chão. Só vemos os pés. Um pé com sapato e outro apenas com a meia. Kalinda se aproxima. Pensei que Will estaria escondido em algum lugar e tentaria falar com o Jeffrey. Entretanto, vi Will baleado no pescoço. Finn Polmar (Matthew Goode) aperta o ferimento, estancando o sangramento.

Nessa hora eu pensei: “Will vai morrer? Não pode ser. Ele é a alma da série. Não pode”. Aí lembrei das séries The Walkind Dead e Game of Thrones que vai matando personagens importantes como se trocasse de roupa.

Não queria acreditar no que tinha visto. Foi um tiro certeiro, no pescoço. Parecia profundo. Sabe quando você sabe o que vai acontecer, mas faz de tudo para não acreditar. Pois é, foi assim. Não, não, não. Não poderia ser. Will não. O que será de mim sem Josh para ver toda semana. Não pode.

Pode. E foi. Will Gardner morreu. Quando Kalinda olha na maca e que novamente vemos os pés, um descalço e o outro calçado. Um pano branco sobre o corpo. É o corpo de Will. Kalinda chora. Diane chora. Revi a cena e chorei. Eu não acredito até agora. Eu tremi. Não podia ser. E a apreensão final veio quando Alicia pega o celular e é um telefonema de Kalinda. Fade Out.

Episódio morno durante quase 40 minutos e o final foi uma bomba. É um personagem que realmente sentirei falta em todas as séries que já vi e que vejo. Ele era importante para o drama. Josh Charles é um excelente ator, mas infelizmente não o veremos mais ali. Escolha do ator e escolha dos criadores. É difícil quando o ator sai da série, mas sem morrer, fica sempre um gostinho de quero mais (caso de Emily Prentiss em Criminal Minds). Agora será diferente. Quem sabe um flashback ou algo assim, mas participações nos casos atuais, impossível. Tudo depende de seus roteiristas agora.


Adeus Will Gardner, descanse em paz. Foi um dos advogados mais fodões da ficção. Sou fã.

PS: Não consegui prestar atenção direito em Nashville. Toda hora que se falavam em Will Lexington eu lembrava: O Will Gardner morreu.


Fontes:
Imagens
: Google.com

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